Jejum
Oração(19h - 20h) -
Ensaio para o Ministério de Louvor(20h - 21:30h).
Jejum
Escola de Discípulos(8h - 10h)
Culto da Família(18h - 20:30h)
“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Romanos 11.36).
Pelas famílias.
Pela Amanda e Larissa que estão fazendo o Seminário Palavra da Vida.
Pela liderança para que sejam cheios do Espírito Santo e possam desenvolver com sabedoria os projetos da igreja.
Pelo Ministério Infantil.
Pelo Ministério com Jovens.
Pelos trabalhos de visita.
Escola de Discípulos.
Pela Jornada Missionária para Portel(Julho).
Pelos trabalhos de evangelização:
#Projeto Venha a Nós o Teu Reino.
#Projeto Louvor Saudade nas Ruas.
#Amor em Ação.
Retiro Inconformados - Voltando a Essência(20 à 22 de abri).
Próxima edição em Belém-PA(13ª edição).
Pelas Cabanas no Brasil.
Pela Jornada Missionária liderada pelo pastor Elismar em maio.
Avivamento.
Unidade.
Missão.
Igreja perseguida.
Pelos Missionários que estão em Cabo Verde - África:
- Missionários Jackson, Cristiane e Evely(Responsáveis pelo trabalho no local);
- Missionários Kátia, Mariane e Igor (cooperadores);
- Weliton e Priscila(Marituba-PA) que estão em treinamento na Missão Kairós em São Paulo para dar apoio ao trabalho missionário na África.
Avivamento.
Governantes.
Pela direção.
Pelos professores.
Pelos alunos.
Pelos Mantenedores dos alunos.
De Atenas, Paulo viajou para Corinto. Essa era uma cidade de moral decadente. No mundo do primeiro século, chamar alguém de “corintio” era a mesma coisa que acusar a pessoa de imoral. Paulo temeu pregar o Evangelho numa cidade como Corinto (cf. I Coríntios 2:3). Mas em visão, Deus o encorajou dizendo-lhe: “Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (Atos 18: 9 e 10).
Paulo passou por um Pentecostes pessoal que o preparou para esse ministério em Corínto. Poderíamos dizer que ele teve uma experiência para cada um dos ministérios; com os gálatas, com os efésios, com os filipenses e com os coríntios. Essas experiências foram intervenções divinas que o prepararam e lhe deram a segurança de que o Cristo vivo e ressurreto estava com ele quando implantava sua estratégia evangelística e anunciava o Evangelho de Jesus em cada uma dessas cidades. Os sinais e as maravilhas do Dia do Pentecostes continuaram repercutindo na proclamação do Evangelho de Jesus, e foram esses padrões que fortaleceram o plantio da igreja na sua primeira geração.
A idéia que eu passei sobre o sermão que Paulo pregou em Atenas coincide com a avaliação que o próprio Apóstolo fez e compartilhou com os crentes de Corínto. Paulo contou que quando foi para Corinto estava determinado a não usar “linguagem persuasiva de sabedoria”, mas simplesmente dar demonstração do Espírito e de poder (cf. I Coríntios 2:1-5). Quando Paulo pregou no Areópago de Atenas, fez uso de “linguagem persuasiva de sabedoria”. Ele citou os poetas e filósofos atenienses e fez um sermão tecnicamente muito bom.
Em grego a palavra “pregação” significa “anunciação”. A mesma palavra usada para indicar a publicação do um decreto de um rei para seus súditos. Quando você estudar a pregação de Paulo nos seis capítulos seguintes desse livro vai observar que, o que Paulo aprendeu entre a cidade de Atenas e Corinto foi um marco espiritual na construção de sua estratégia para pregação do Evangelho.
Estou convencido de que entre Atenas e Corinto, Paulo passou por alguma crise que influenciou profundamente o seu ministério e sua estratégia de anunciação do Evangelho. Paulo percebeu que pregar o Evangelho era um ministério espiritual e tudo que ele precisava fazer era anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. Ele terminou a carta aos coríntios confirmando o Evangelho que lhes tinha pregado. Aos romanos Paulo escreveu: “Pois não me envergonho do evangelho porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16).
Depois de Atenas e Corínto, Paulo anunciava a mensagem simples do Evangelho, incluindo nela o testemunho pessoal de sua conversão.
O ministério de Paulo em Éfeso foi a realização do seu desejo de alcançar a Ásia com a sua pregação. Seu ministério foi muito frutífero naquela cidade e alguns estudiosos acreditam que a igreja que ele plantou em Éfeso veio a ser a igreja-mãe das outras seis igrejas mencionadas no Livro do Apocalipse: Esmirna, Pérgamo, Sardes, Filadélia e Laodicéia. A carta de Paulo aos Colossenses também pode ter sido para uma das igrejas filhas da igreja de Éfeso.
Uma das razões por que a igreja de Éfeso foi tão frutífera foi o seminário que Paulo criou na cidade durante dois anos, a escola de Tirano (cf. Atos 19:10). Um antigo manuscrito dá conta de que Paulo ensinava diariamente numa escola, das onze horas da manhã até as cinco da tarde, horário em que as instalações não eram usadas por outras pessoas ou grupos. Naquela parte do mundo, o dia útil é interrompido durante várias horas do dia para a sesta, quando a temperatura é alta demais para se trabalhar ou ministrar aula numa escola.
Pode ter sido nessa escola que Paulo treinou os pastores das igrejas satélites. Esse “seminário” pode ser a explicação porque Paulo ficou em Éfeso por mais de três anos, tempo muito maior do que ele passou em qualquer outra igreja. A igreja de Éfeso recebeu um ensino muito eficaz desse pastor-professor e provavelmente por isso, mais tarde, quando Paulo escreveu a carta aos Efésios, repetiu várias vezes a expressão: “lembrem-se”, referindo-se ao que ele já tinha lhes ensinado.
Um dos ensinos mais profundos de Paulo está no capitulo 20 de Atos. A caminho de Jerusalém, o Espírito Santo o fez saber que lá ele seria preso, acorrentado e açoitado (cf. Atos 20:22-24). Quando chegou num lugar chamado Mileto, região próxima de Éfeso, ele entendeu que nunca mais veria aqueles crentes em quem tinha investido muito do seu ministério. Por isso ele mandou chamar os líderes da igreja e ali mesmo, na praia de Mileto, despediu-se dos irmãos. Suas últimas palavras para os líderes da igreja foram: “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. De ninguém cobiceis prata, nem ouro, nem vestes; vós mesmos sabeis que estas mãos serviram para o que me era necessário a mim e aos que estavam comigo. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: ´Mais bem aventurado é dar que receber´” (32-35).
Em Éfeso Paulo trabalhou para o seu próprio sustento; e assim ninguém o podia acusar de pregar e ensinar em troca de algum benefício que pudesse receber dos irmãos. Na verdade, além de se sustentar, Paulo também sustentou a equipe missionária que o acompanhava. Seu desejo era que todos aprendessem o princípio das palavras de Jesus, “Mais bem-aventurado é dar que receber”. Essa deve ser a nossa motivação para trabalhar. Com o fruto do nosso trabalho teremos alguma coisa para dar e poderemos aprender a praticar a nona bem-aventurança de Jesus.
Quando Paulo disse àqueles irmãos que não os veria mais, “houve grande pranto entre todos e, abraçando afetuosamente a Paulo, o beijavam” (v.37). Essa é uma demonstração da koinonia ou da comunhão que havia no meio da igreja primitiva.