Jejum
Oração(19h - 20h) -
Ensaio para o Ministério de Louvor(20h - 21:30h).
Jejum
Escola de Discípulos(8h - 10h)
Culto da Família(18h - 20:30h)
“E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.
E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte” (Apocalipse 12.10,11).
Pelas famílias.
Pela Amanda e Larissa que estão fazendo o Seminário Palavra da Vida.
Pela liderança para que sejam cheios do Espírito Santo e possam desenvolver com sabedoria os projetos da igreja.
Pelo Ministério Infantil.
Pelo Ministério com Jovens.
Pelos trabalhos de visita.
Escola de Discípulos.
Pela Jornada Missionária para Portel(Julho).
Pelos trabalhos de evangelização:
#Projeto Venha a Nós o Teu Reino.
#Projeto Louvor Saudade nas Ruas.
#Amor em Ação.
Retiro Inconformados - Voltando a Essência(20 à 22 de abri).
Próxima edição em Belém-PA(13ª edição).
Pelas Cabanas no Brasil.
Pela Jornada Missionária liderada pelo pastor Elismar em maio.
Avivamento.
Unidade.
Missão.
Igreja perseguida.
Pelos Missionários que estão em Cabo Verde - África:
- Missionários Jackson, Cristiane e Evely(Responsáveis pelo trabalho no local);
- Missionários Kátia, Mariane e Igor (cooperadores);
- Weliton e Priscila(Marituba-PA) que estão em treinamento na Missão Kairós em São Paulo para dar apoio ao trabalho missionário na África.
Avivamento.
Governantes.
Pela direção.
Pelos professores.
Pelos alunos.
Pelos Mantenedores dos alunos.
“Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém. Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (Atos 9:1-6).
Essas palavras, tão familiares para alguns, descrevem a conversão de Saulo de Tarso, a chamada “Experiência da Estrada de Damasco”. Não dá para estudar a vida de Paulo sem falar de suas “experiências”. Como já vimos na sua primeira aparição nos relatos bíblicos, ele odiava os cristãos, mas sua experiência na estrada de Damasco é a primeira de muitas que teve, que fizeram dele o grande apóstolo missionário da igreja de Jesus Cristo.
Há vários registros no Livro de Atos, em que Paulo descreveu sua primeira experiência. Diante de multidões furiosas, de governadores romanos, diante de um rei e uma rainha, em tribunais religiosos e por fim em suas cartas.
Paulo, na verdade, conta três experiências que fizeram dele o apóstolo mais frutífero da história da igreja. Sua primeira experiência foi sua conversão na estrada de Damasco. Ele também relata outra experiência no deserto da Arábia, que é explicada com detalhes na sua carta aos Gálatas (cf. Gálatas 1:11-2:10). E a terceira experiência celestial que impactou sua vida está em II Coríntios 12:1- 4. Essa experiência pode ter ocorrido quando ele foi apedrejado em Listra (cf. Atos 14:19 e 20).e convenceu Paulo de que ele não precisa esperar a morte para conhecer o céu. O tema de sua Carta aos Efésios é: “nos lugares celestiais”, e significa que podemos viver na dimensão celestial enquanto vivemos aqui na terra (cf. Efésios 1:3). Não podemos falar desse apóstolo extraordinário, sem falar dessas três experiências.
Há algumas observações que devemos fazer referentes à primeira experiência de conversão desse homem que odiava os cristãos. Primeiro Saulo ouviu uma voz chamando-o pelo nome e lhe perguntando: “por que me persegues?”. Aqui, mas uma vez, temos o Cristo ressurreto identificando-Se com Sua Igreja. Saulo perseguia a igreja, mas a pergunta do Cristo ressurreto foi: “por que me persegues?”. A mensagem de Jesus é clara: “quando você persegue Minha Igreja, você está Me perseguindo”.
Paulo respondeu com outra pergunta: “Quem és tu, Senhor?”. Ele não sabia com quem estava falando, mas sabia que, quem quer que fosse, era seu Senhor.
No episódio da conversão de Saulo existe uma metáfora que nos ajuda a entender o conceito de “mansidão”. Aprendemos com esse episódio, que para ser “manso” tem-se que ser “domado”. Um cavalo selvagem, que nunca usou freio na boca, ou cabresto, ou sela, tem de ser domado. Depois disso ele atinge o ponto ideal; pára de resistir ao freio e passa a obedecer ao comando que recebe. Quando isso acontece, o cavalo não se torna fraco, mas se torna domado, manso.
Quando o Cristo ressurreto questionou Saulo, Ele estava dizendo: “por que você resiste a esse cabresto e a esse freio na sua boca? É pior para você”. Com essa ilustração podemos dizer que o Espírito Santo já vinha trabalhando com Paulo antes da experiência na Estrada de Damasco, falando com ele através do testemunho de Estevão e de outros cristãos que ele perseguia. Quando Saulo entrou na cidade, numa atitude de obediência ao mandado de Jesus, mostrou que aceitaria o cabresto e se tornaria manso (cf. Atos 9:6).
Em toda Bíblia, as cartas de Paulo são onde mais lemos a respeito do que Deus fez por nós, dando-nos a salvação através de Cristo. Quando Paulo encontrou Jesus, não perguntou: “o que o Senhor vai fazer por mim?”. Para ele, a questão foi saber: “o queres que eu faça por Ti?”.
Como resultado da conversão, a visão de Paulo mudou drasticamente. Entre outras coisas, ele mudou seu nome. O nome Saulo em hebraico significa “o poderoso” ou “o grande”. Quando ele se converteu, decidiu usar o nome romano Paulo.
Essa decisão pode ter sido estratégica e motivada pelo chamado para alcançar todo o mundo não judeu no Império Romano. Entretanto, não podemos ignorar que Saulo significa “o grande” ou “o poderoso” e Paulo significa “pequeno” ou “ninguém”! Não há dúvidas de que quando Saulo se converteu a Paulo, ele experimentou o que é ser “humilde de espírito” (cf. Mateus 5:3).
Mais tarde ele escreveu na carta aos filipenses que havia coisas que ele buscava e desejava intensamente. Mas quando encontrou Jesus, essas coisas deixaram de ter importância para ele. Na verdade, ele passou a considerar essas coisas como perda e o que passou a ser importante para ele, depois da sua experiência na estrada de Damasco, foi conhecer Jesus e descobrir o que Jesus queria que ele fizesse. Isso passou a ser seu grande objetivo. (cf. Filipenses 3:1-11).
O mais importante numa experiência como essa não são os detalhes, mas os resultados. A experiência em si, não é um fim, mas um meio para chegar a um fim. A experiência é uma porta pela qual passamos para sermos servos dedicados de Cristo. No Livro de Atos Paulo contou várias vezes os detalhes da sua experiência na Estrada de Damasco. Quando escreveu aos filipenses, ele enfatizou os resultados dessa experiência. Há cristãos que poderiam ser chamados de “cristãos utilitários”. São aqueles que procuram tirar proveito de Deus e do que Ele pode dar; querem utilizar-se de Deus como se utilizam de um carro, da eletricidade, da água ... Sem perceber, podemos nos tornar crentes só porque acreditamos que Cristo é capaz de resolver todos os nossos problemas. Sem dúvida, quando aceitamos a Cristo, Ele resolve nossos problemas mais sérios. Responda essa pergunta: quando você se tornou seguidor de Cristo apenas quis saber o que Ele poderia fazer por você ou, como Paulo, quis saber o que você poderia fazer pelo seu Senhor e Salvador?
Depois da conversão de Paulo, o livro de Atos registra os acontecimentos que sucederam à sua conversão. O Senhor se manifestou para o velho Ananias e disse: “Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso” (9:11). Só a menção do nome Saulo de Tarso fez o velho Ananias tremer. Ele respondeu: “Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome” (9:13 e 14). Mas o Senhor ordenou: “Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (9:15).
Deus revela a Ananias os Seus planos para a vida de Saulo de Tarso. Observe que Deus não disse a mesma coisa para Saulo. Ele simplesmente disse a Saulo: “...levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (9:6). A aplicação que podemos tirar desse ensino para nossas vidas, é que Deus poderia revelar de uma vez, toda a Sua vontade para nossas vidas. Mas Ele não faz isso. Ele nos revela Sua vontade como fez com Saulo, instruindo-nos a cada dia, e uma instrução de cada vez.
A atitude de Ananias quando encontra Saulo de Tarso fazem parte de ums dos mais bonitos relatos do Livro de Atos. Quando Ananias compreendeu que aquele terrível inimigo da igreja tinha se convertido, passou a chamá-lo de “irmão Saulo”. O que vemos nesse episódio é o que acontece no meio da igreja de Jesus Cristo: a graça de Deus transformando vidas!