12-A oração nos leva a intimidade com Deus
"5 Antes, eu só te conhecia de ouvir falar; agora, eu te vi com meus próprios olhos. " - Jó 42.5
Contrariando, porém, nossas expectativas, aprendemos que Jó conhecia a Deus bem menos do que ele imaginava. Sua fé se apoiava na "familiaridade", não na "intimidade". Ele mesmo disse: "Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos. Por isso, estou envergonhado de tudo o que disse e me arrependo, sentado aqui no chão, num monte de cinzas" (jó 42.5-6 NTLH ).
Qual é a diferença entre familiaridade e intimidade? Receberia algo de Deus quem estivesse apenas familiarizado com Ele? Naturalmente que sim, pois Ele ouve o clamor também daqueles que não O conhecem e abençoa inclusive aqueles que O ignoram. Contudo, é bom que saibamos que há algo ainda melhor do que ter uma oração atendida - o melhor mesmo é poder conhecê-Lo, na intimidade do Seu ser. Para o crente, a amizade (intimidade) com Deus deve ser mais valorizada que os favores que Dele buscamos.
Na busca dessa intimidade, posso abrir meu coração, meus desejos, minhas intenções e meus sentimentos mais profundos perante Deus, mas como posso conhecê-Lo além daquilo que ouvi falar? A resposta está em Deus. Ele é Quem decide se abrirá ou não as cortinas que escondem a Sua verdadeira glória para aqueles que O buscam em momentos de oração.
Deus fez isto com Jó: “descortinou-se” perante Jó em momentos de oração, deixando de ser Aquele que ouve e atende o clamor, passando a ser Aquele que Se relaciona, compartilha, interage e que Se faz presente. E isso fez toda a diferença: "5 Antes, eu só te conhecia de ouvir falar; agora, eu te vi com meus próprios olhos. "