35-A Oração Sacerdotal(3/7)
“Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste ... Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (Jo 17:9).
Podemos extrair dessa oração feita por Jesus alguns elementos que, sem os quais, a oração começa a perder os seus efeitos. Existem coisas que impedem nossas orações e existem coisas que tornam nossas orações eficazes. Sete elementos contidos na oração sacerdotal que caracterizam a oração do justo e estabelecem o genuíno caráter, bem como, o estilo de vida do intercessor:
3. A objetividade espiritual
Objetividade é simplesmente a capacidade de “acertar o alvo certo”. Isso pode parecer redundante, mas existem muitas pessoas acertando o alvo errado. Muitos prosseguem em subir degrau por degrau o que eles enxergavam como sendo a “escada do sucesso” e quando chegam ao topo, simplesmente descobrem que a escada estava colocada na parede errada. Objetividade é colocar a escada na parede certa, atingindo o objetivo correto. É investir naquilo e naqueles que o Pai nos deu e que são d’Ele para nós.
Objetividade espiritual fala da capacidade de estabelecer referenciais na vida de acordo com o plano divino. Para isso, é necessário ouvir a Deus, focalizando as prioridades certas em sintonia com o momento. Objetividade é fruto da intimidade com o propósito divino, que se evidencia através de um profundo senso de destino referente à nossa herança em Deus.
Como podemos definir uma oração sem objetividade? Uma oração sem objetividade é aquela que não temos como avaliar o seu resultado. A oração do justo envolve motivos específicos e acarreta efeitos e respostas inquestionáveis. São tiros executados sob a orientação precisa de uma mira. A objetividade na oração evidencia o exercício da fé. Orações vagas e abrangentes atestam a nossa religiosidade. Tentamos impressionar, mas, no fundo, não estamos crendo naquilo que estamos orando.
Jesus não divagava na oração; ele tinha intimidade com aquelas responsabilidades prioritárias. Sabia onde queria chegar. Suas orações possuíam um foco nítido. Quando falamos de responsabilidades prioritárias, estamos falando principalmente de orar pelas pessoas e pela visão que Deus diretamente tem nos confiado.